Com o avanço da tecnologia, cada vez mais o uso de smartphones para resolver questões do dia a dia é comum, até mesmo para transações bancárias.
Essa realidade digital já vem crescendo há muito tempo e tende a ficar mais evidente com o passar dos anos.
Entre os anos de 2019 e 2023 foi constatado que as transações bancárias usando celulares tiveram um aumento de 251% no Brasil, conforme a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancárias, realizada pela Deloitte.
Além disso, só no ano passado, o número de operações bancárias via smartphones chegou a atingir 130,7 bilhões, um crescimento de 22% se comparado aos dados registrados em 2022.
Outro levantamento foi que, também em 2023, 186 bilhões de transações aconteceram por diferentes canais, registrando um aumento de 19% em comparação ao ano de 2022.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ainda divulgou que 79% das transações do ano passado foram realizadas por canais digitais dos bancos, além de celulares, internet banking e aplicativos de mensagens.
Um outro comparativo foi em relação ao número de usuários com Pix cadastrado nas instituições bancárias participantes da pesquisa que, entre os anos de 2022 e 2023, tiveram um crescimento de 16%, elevando as transações nessa modalidade.
De acordo com o diretor responsável pela pesquisa, Rodrigo Mulinari, espera-se que os números sobre o uso dessas tecnologia cresçam nos próximos anos, tendo em vista que “há grande aceitação do público com o mobile banking devido à eficiência e praticidade nas operações do dia a dia”.
A pesquisa considerou 21 bancos e teve como objetivo medir o comportamento dos usuários pessoas físicas que fazem mais de 30 Pix por mês e pessoas jurídicas que utilizam 50 vezes a ferramenta mensalmente.
Alerta contra golpes
Na última semana, o Portal Contábeis publicou uma matéria informando sobre as fraudes praticadas usando o Pix.
Diante dessa realidade, o Banco Central e a Febraban, chegaram a modificar a forma como funciona o Mecanismo Especial de Devolução (MED), sistema criado para ressarcir correntistas que foram roubados.
Para se ter uma ideia do cenário, desde 2021, o MED só reembolsou 91% dos pedidos no ano passado, mas, com as melhorias a serem implementadas até o final de 2025, a expectativa é que os números sejam positivos para os brasileiros.
Fonte: Portal Contábeis