Nesta terça-feira (28), o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), firmaram acordo de cooperação para ações de prevenção contra a lavagem de dinheiro.
Além disso, o acordo também firmava a cooperação técnica em ações de prevenção ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa.
É a primeira vez que as duas entidades formalizam um acordo nesse sentido, mesmo já atuando em parceria.
Com essa medida, espera-se que tenha o compartilhamento de experiências, capacitação, bem como intercâmbio de tecnologias.
De acordo com a Febraban, o sigilo bancário será preservado.
Além disso, espera-se também uma colaboração mútua para desenvolver projetos e atividades, podendo envolver tecnologias e conceitos como “big data” e tratamento de dados.
Vale informar que as instituições financeiras que são associadas à Febraban poderão aderir também ao acordo, basta assinar o termo específico.
Representantes das instituições financeiras Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú-Unibanco, Safra e Santander estiveram na assinatura do acordo.
Lavagem de dinheiro
O termo lavagem de dinheiro consiste em um conjunto de operações comerciais ou financeiras com a intenção de incorporação, na economia, de bens ou valores originados direta ou indiretamente de qualquer infração penal.
Na prática, o termo nada mais é do que “dinheiro sujo”, vindo de atividades ilícitas, e que se transforma em “dinheiro limpo”, com aparência lícita.
Normalmente, funciona primeiro com a colocação de bens ou valores na economia. Depois, eles passam a ser ocultados, sendo que o principal objetivo é esconder a origem do dinheiro vindo de infrações penais. Por fim, os recursos ilícitos são formalmente reinseridos na economia.
Fonte: Portal Contábeis