Questões relacionadas ao aspecto financeiro representam um dos principais obstáculos enfrentados pelas empresas. Esses problemas despertam desde queixas salariais até a redução da eficiência e motivação dos funcionários, o que pode ocasionar pedidos de demissão.
O presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), Reinaldo Domingos, destaca a importância do aspecto financeiro na motivação dos colaboradores, salientando que, mesmo com políticas de recursos humanos robustas, a questão financeira é crucial.
“As pessoas inicialmente buscam trabalho por conta dos salários. Portanto, ao perceberem que estes não são suficientes para alcançar seus objetivos e aspirações, é natural que questionem tanto o trabalho quanto a empresa onde estão”, alerta.
Domingos reforça ainda que um profissional enfrentando dificuldades financeiras pode ter um impacto negativo na empresa.
Nesse contexto, ele ressalta o papel crucial do departamento de Recursos Humanos não apenas na execução de tarefas operacionais, mas também na orientação dos colaboradores sobre a melhor gestão de salários e benefícios.
Os desafios decorrentes da instabilidade financeira incluem queda na produtividade, impacto nas relações interpessoais no ambiente de trabalho, aumento nos índices de faltas e presenças prejudicadas, e elevação da rotatividade de pessoal na empresa.
Diante desse cenário, especialistas destacam a importância de as empresas abordarem a questão financeira através de iniciativas como plano de carreira, política salarial transparente, oportunidades de crescimento e, sobretudo, educação financeira.
Reinaldo Domingos ressalta a importância de programas estruturados para modificar o comportamento financeiro dos colaboradores, visando motivar tanto as corporações quanto seus funcionários a estabelecerem uma nova relação com o dinheiro e alcançarem a sustentabilidade financeira.
A implementação da educação financeira nas organizações traz vantagens tanto para as empresas quanto para os colaboradores.
Para as empresas, destacam-se a redução das faltas e presenças prejudicadas, a diminuição da rotatividade, o aumento da eficácia do capital humano, o alívio da pressão financeira sobre o setor de Recursos Humanos, a promoção de um clima organizacional mais positivo e a conscientização em relação aos gastos da empresa.
Para os colaboradores, os benefícios englobam equilíbrio e motivação profissional, redução do estresse no trabalho, melhor qualidade de vida, garantia de uma aposentadoria sustentável, uma gestão mais eficaz do salário e um maior alcance dos seus sonhos, tanto para o colaborador quanto para a sua família.
Com informações da ABEFIN
Fonte: Portal Contábeis