Economia

E os boletos não param: qual é a melhor saída para pagar as contas do início do ano?

O começo do ano sempre é um período com muitos compromissos financeiros, como Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) , matrículas escolares, entre outras contas. Os diversos gastos preocupam as famílias que buscam caminhos para arcar com todas as despesas. Uma pesquisa realizada pela fintech Koin, em dezembro do ano passado, apontou que os brasileiros já estavam preocupados com as contas do ínicio deste ano, entre elas, estavam: IPTU, IPVA e seguros (50,6%); Fatura do cartão de crédito (28%) e despesas nas férias (16,4%). Com tantos gastos em um tempo curto, o empréstimo consignado às vezes se torna saída para as pessoas aliviar a vida financeira e se preparar para o restante do ano, mas exige alguns cuidados antes de solicitar.

O sócio fundador da iCred, fintech que facilita o empréstimo consignado, Túlio Matos, alerta para o perigo de se perder o controle logo no começo do ano. Para ele, se um empréstimo for realmente necessário, o ideal é utilizar o saldo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia, caso não haja pretensão de utilizá-lo em curto prazo.

“Nesse modelo, a instituição financeira reserva uma quantia do FGTS como garantia de quitação do empréstimo. É um dinheiro que você já tem, não precisará gastar. Isso ajuda a organizar a vida financeira e planejar os meses seguintes”, explica.

Mesmo assim, o executivo aconselha que seja feito um projeto cuidadoso de gastos, para manter as contas em dia no restante do ano. “As contas de janeiro costumam apertar o orçamento das famílias e muitas pessoas recorrem a empréstimos ou entram no cheque especial. Porém, com os juros altos, podem acabar se enrolando no pagamento por meses”, afirma.

Para quem optar pelo empréstimo, é importante ressaltar a importância do pagamento à vista para não comprometer a renda dos salários seguintes. “O empréstimo deve ser solicitado em caso de necessidade e não luxo. Rematrículas ou mensalidades de instituição de ensino entram como necessidade para não parar os estudos, mas volto a ressaltar que é importante se planejar para isso não virar rotina todo ano”, finaliza o executivo.

Fonte: Agência NoAr

Fonte: Portal Contábeis