O cruzamento de dados entre as bases do governo federal chegou a gerar uma economia de R$ 634,98 milhões no primeiro bimestre deste ano, de acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
No total, o programa chegou a resultar em uma redução dos gastos no valor de R$ 4,08 bilhões desde que foi criado, em 2020.
Ao todo, já foram realizadas mais de 870 milhões de transações na plataforma, sendo divididas entre serviços públicos e unidades federais que aderiram ao Conecta gov.br.
Conforme revela o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, o programa “permite a comunicação entre sistemas do governo para que o cidadão só tenha de encaminhar os seus dados uma vez”.
Com base nisso, um cidadão que, por exemplo, for tirar um passaporte, não precisa levar a certidão de antecedentes criminais, uma vez que o próprio sistema já faz essa integração automaticamente.
Além disso, o Conecta gov.br permite aos usuários preencher formulários, emitir certidões, fazer uploads de documentos e percorrer entre órgãos apresentando comprovantes exigidos na hora de prestar um serviço público.
Uma outra possibilidade que o programa também oferece é que os servidores deixem de conferir manualmente as informações apresentadas pelo próprio cidadão.
O MGI também chegou a identificar quais tarefas foram retiradas em função da integração de dados oferecida em um serviço específico para estimar a economia gerada pela ferramenta.
Assim, para cada tarefa eliminada, estimou-se um tempo economizado e deste houve monetização, com base no valor de remuneração dos agentes públicos e da renda média de quem utilizou o serviço.
No final, foi feita uma multiplicação pelo volume anual de atendimentos que acabaram sendo beneficiados pela integração.
Vale destacar que a troca automática das informações entre os sistemas é um direito garantido por lei aos cidadãos e o trabalho segue as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) .
Com informações do MGI
Fonte: Portal Contábeis
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