Nesta quinta-feira (23) a Polícia Federal deflagrou uma operação contra uma quadrilha especializada em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) .
No ato da fraude, os suspeitos requeriam benefícios do INSS em nome de pessoas “fictícias” e reativavam pensões e aposentadorias de beneficiários que já tinham falecido.
Os agentes da Polícia Federal ainda esclarecem que foram fraudados benefícios como:
- Benefício de Prestação Continuada (BPC-Loas);
- Pensão por morte;
- Benefício de prestação continuada ao idoso hipossuficiente.
O grupo criminoso conseguia sucesso ao praticar os golpes dado que os procurados se habilitavam como representantes legais dos titulares “fantasmas” ou “falecidos”.
Assim que o benefício era concedido, esses mesmos procurados abriam contas em agências bancárias, sacavam os valores e retiravam o cartão para saques futuros.
Foi constatado ainda que, além de atuarem como procuradores de pessoas “fictícias”, os golpistas se apresentavam perante o INSS como se fossem outra pessoa, já que as identidades eram forjadas.
Segundo dados da PF, a quadrilha causou para a Previdência Social um prejuízo de aproximadamente R$ 8 milhões, sendo que os valores poderiam chegar a R$12,3 milhões se não houvesse a autuação.
Vale destacar que essa é a segunda fase da Operação Metamorfose que, no ano passado, havia cumprido 19 mandados de prisão preventiva e 18 de busca e apreensão contra integrantes do grupo criminoso.
Os criminosos responderão por organização criminosa, estelionato previdenciário, peculato eletrônico, falsidade ideológica, falsificação e uso de documentos falsos e, se somadas, as penas podem chegar a mais de 30 anos de prisão.
Com informações adaptadas do g1
Fonte: Portal Contábeis