O mercado de investimento tem atraído cada vez mais pessoas, potencializando o crescimento de diferentes métodos e gerando dúvidas sobre o melhor a ser adquirido. Antes de investir, é ideal que cada pessoa saiba avaliar seus critérios para medir estratégias que deem resultados assertivos.
Com base nos dados coletados da 7ª edição da pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, realizada em 2023, em parceria com o Datafolha, é possível mapear o tipo dos investidores brasileiros, onde investem e quais seus métodos funcionais. 37% dos brasileiros investem em produtos financeiros, 25% tem dinheiro na caderneta de poupança, com 4,8% com títulos privados, 4,4% de fundos de investimento e ações e previdência privada com 2,5% e 2,4% respectivamente.
O investidor pessoa física é também cada vez mais jovem. De acordo com dados referentes ao período de 2020 a 2023 e que contemplam investidores de renda variável no último ano, as pessoas de 19 a 24 anos correspondem por 18% do total de investidores de renda variável. Dez anos antes, esse percentual era irrisório o suficiente para não ser contabilizado, desfazendo o estigma de que investir era coisa de gente mais velha.
Leandro Lopes, sócio-fundador da assessoria de investimentos Septem Capital, destaca que quanto mais jovem se começa a aplicar, é possível alcançar rapidamente os objetivos financeiros, mas dá ênfase à importância de entender que a disciplina em poupar é fundamental para se acumular riqueza e que dar o primeiro passo rumo ao objetivo é o caminho para o êxito.
As instituições financeiras classificam os investidores entre três perfis: conservador, moderado e agressivo, sendo a média de idade entre 28 e 42 anos. Ainda de acordo com a pesquisa, 39% deles buscam segurança financeira, entre elas: aposentadoria, compra de imóveis, formação de herança, emergências e etc.
“Analisando a pesquisa Raio X do investidor brasileiro, é possível perceber que 25% dos investidores têm dinheiro na caderneta de poupança, evidenciando que os brasileiros possuem perfil conservador. Muitos investidores têm receio de mudar o perfil em razão das incertezas que investimentos mais arrojados trazem, soma-se a isso a falta de conhecimento financeiro, receios com o mercado de trabalho, dificuldades para poupar, então o investidor acaba se sentindo mais confortável em investimentos com baixa volatilidade.” Conclui Leandro Lopes.
Já os dados da pesquisa “Itaú Personnalité: Brasileiros e a alta renda”,?realizada pelo Instituto Locomotiva, no último trimestre de 2023, revelam que na região Sudeste do país, 81% se dizem otimistas com a própria situação financeira, mas o medo de perder renda e patrimônio também é grande, seja com crises econômicas (66%), golpes na internet (71%) ou investimentos equivocados (57%). Da mesma forma, 79% afirmam ter conhecimento suficiente (médio ou avançado) para tomar decisões sobre o futuro.
A fim de disseminar informações falsas e ajudar os investidores a não caírem em golpes, Leandro revela algumas dicas ideias para identificar possíveis erros: “Ganhos elevados, em curto prazo e sem risco, é possivelmente um golpe. É ideal desacreditar de promessas sobre enriquecimento rápido, se atentar que apostas não são investimentos, e de fazer aplicações através da uma conta própria e não de terceiros. Concluiu o executivo.
Fonte: Braun Comunicação Integrada
Fonte: Portal Contábeis