artisan selection travel stories escort listings exclusive offers official site ceramic mugs home decor travel stories storefront adult services local directory home decor online store urban lifestyle escort listings best deals best deals product catalog home decor official site escort listings urban lifestyle local directory ceramic mugs storefront adult services creative works best deals shop now product catalog escort listings local directory buy online urban lifestyle handmade gifts product catalog official site shop now escort listings exclusive offers online store ceramic mugs premium collection travel stories escort listings exclusive offers exclusive offers storefront local directory online store home decor city guide exclusive offers adult services urban lifestyle creative works travel stories home decor local directory home decor
Trabalhista

Governo estuda ajustes no FGTS e seguro-desemprego para cortar gastos

O governo federal, por meio dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, está analisando um conjunto de medidas para ajustar as políticas de proteção ao trabalhador e equilibrar o orçamento público. Entre as principais propostas, estão mudanças nas regras do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e no seguro-desemprego, ambos considerados onerosos para os cofres públicos, especialmente em um cenário de baixo desemprego.

A análise do governo destaca que a combinação desses benefícios pode desincentivar a permanência no emprego, principalmente em momentos de aquecimento do mercado de trabalho. Diante disso, uma das alternativas em estudo é redirecionar parte da multa de 40% do FGTS, paga pelo empregador em demissões sem justa causa, para financiar o seguro-desemprego. Essa proposta visa reduzir o impacto fiscal desse benefício, cujo orçamento passou de R$ 47,7 bilhões em 2023 para R$ 52,1 bilhões na previsão para 2024.

Imposto progressivo para empresas com alta rotatividade

Outra sugestão envolve a transformação da multa do FGTS em um imposto progressivo para empresas com elevada rotatividade de funcionários.  O objetivo é desestimular demissões frequentes sem, no entanto, incentivar o trabalhador a provocar sua própria demissão. Essa medida também contribuiria para uma maior estabilidade no emprego e redução de custos empresariais.

Reformulação de benefícios sociais

Além das mudanças trabalhistas, o governo estuda alterações em programas sociais como o abono salarial e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). No caso do abono salarial, que hoje é concedido a trabalhadores com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.824), a ideia é vincular o benefício à renda per capita da família, tornando-o mais direcionado e eficiente.

Já no BPC, a proposta é revisar a idade mínima para concessão do benefício e estabelecer o reajuste com base na inflação, desvinculando-o do salário mínimo. Atualmente, o BPC está atrelado ao piso salarial (R$ 1.412), o que desestimula contribuições para a previdência social, segundo o governo.

Combate aos supersalários no serviço público

Outro ponto em discussão é a retomada do combate aos supersalários no funcionalismo público. Propostas em tramitação no Congresso visam eliminar benefícios adicionais, os chamados “penduricalhos”, que fazem com que algumas remunerações ultrapassem o teto constitucional do serviço público. A estimativa do governo é que essas mudanças possam gerar uma economia entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões anualmente.

Expectativa de economia e aprovação das medidas

Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, conduziram uma reunião nesta terça-feira (15), para debater o andamento dessas propostas. Tebet afirmou que o governo pretende implementar as alterações ainda em 2024, com o objetivo de aprová-las até meados de 2025. Segundo ela, o pacote de medidas tem potencial para criar uma folga fiscal de até R$ 20 bilhões.

“Estamos muito otimistas com o avanço dessas propostas na mesa do presidente Lula”, declarou Tebet, sem detalhar quais ações específicas serão priorizadas.

A expectativa é que essas mudanças, se aprovadas, tragam um alívio significativo ao orçamento público, ao mesmo tempo em que promovam maior eficiência nos gastos com políticas sociais e trabalhistas.

Fonte: Portal Contábeis