Neste segundo trimestre de 2024, o mercado de trabalho brasileiro apresentou a menor taxa de desemprego desde 2014 e o cenário positivo é acompanhado pelo recorde do número de pessoas empregadas, quedas do desemprego e total de profissionais que desistiram de procurar trabalho.
Apesar dessa realidade, o Instituto Brsileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidencia o nível de ocupação abaixo de 40% entre a população com 14 anos ou mais.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram que 6,9% da população brasileira procurou por uma vaga no mercado e não encontrou entre os meses de abril e junho e a taxa é a mais baixa para o segundo trimestre desde 2014.
Além disso, o resultado traz recordes do total de ocupados, correspondendo a 101,8 milhões de profissionais no mercado de trabalho sendo o maior de toda a série.
Foi identificado também que cresceu o volume de trabalhadores com carteira assinada (38,4 milhões) e de informais (13,8 milhões).
A busca por vaga de emprego atinge 7,54 milhões e a sequência de quedas do índice de desemprego conta com a redução dos profissionais que procuram, mas não conseguem, uma colocação no mercado.
Apesar disso, o novo total é o menor desde fevereiro de 2015 e traz uma queda de 12,8% na comparação com o mesmo intervalo de 2023.
Outro ponto que também apresenta um cenário não tão favorável é que o subemprego ainda está forte. A chamada subocupação por insuficiência de horas trabalhadas manteve estabilidade ante o segundo trimestre de 2023, com o número chegando a 7,7 milhões no terceiro trimestre de 2021.
Vale também informar que mais de 3 milhões de trabalhadores abriram mão de buscar uma colocação no mercado e outro dado investigado pelo IBGE mostrou que o desalento também recuou no trimestre encerrado em junho.
A estimativa para o indicador que ilustra a desistência da procura por emprego caiu 11,5% no último ano, de 3,66 milhões para 3,2 milhões.
Com informações do UOL Economia
Fonte: Portal Contábeis