O governo federal finalmente lançou o programa Voa Brasil, que promete passagens aéreas por até R$ 200 para aposentados do INSS, após um ano e meio de espera.
Embora tenha sido desenvolvido para funcionar sem subsídios diretos, ainda restam dúvidas sobre sua implementação e impacto. Confira abaixo as principais questões e respostas sobre o Voa Brasil.
Quem poderá se beneficiar do programa na 1ª fase?
Na fase inicial do Voa Brasil, todos os aposentados do INSS que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses poderão participar, independentemente da faixa de renda.
Por onde reservar a passagem?
As passagens poderão ser pesquisadas e reservadas pelo site gov.br/voabrasil. É necessário que a conta do interessado no gov.br seja classificada como prata ou ouro para que o governo possa verificar se os requisitos são cumpridos.
Com quanto de antecedência poderei comprar minha passagem?
A antecedência de oferta depende de variáveis como destino, origem e disponibilidade de voos das companhias aéreas.
O governo solicitou que as passagens sejam disponibilizadas com a maior antecedência possível, mas a estratégia de cada companhia aérea será baseada no histórico de ociosidade de seus voos.
Há garantia de passagem de volta pelo programa?
Não há garantia de passagem de volta. O bilhete de retorno depende da oferta das companhias aéreas, o que significa que o beneficiário pode precisar comprar a passagem de volta separadamente.
Quantas vezes poderei voar pelo programa?
Cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano, podendo ser ida e volta, só ida ou só volta.
Quando outros grupos serão beneficiados?
Não há uma data estimada para a ampliação do programa. No entanto, o governo planeja incluir estudantes do ProUni e do Fies na segunda fase do Voa Brasil.
Esta etapa inicial não pôde incluir estudantes devido a dificuldades para verificar o cumprimento do requisito de não terem voado nos últimos 12 meses.
O Voa Brasil, anunciado em março de 2023, é uma iniciativa que não depende de subsídio direto do governo, mas sim de acordos com empresas aéreas para oferecer passagens ociosas, principalmente em períodos de baixa temporada.
Com 20 milhões de potenciais beneficiários, o programa iniciará com a oferta de três milhões de passagens ao longo dos próximos 12 meses, com possibilidade de incremento.
Fonte: Portal Contábeis